Este novo dia trazia consigo um grande desafio: num lugar onde impera a dispersão, cruzamento de pessoas, movimento constante, As Gaivotas pretendem criar espaço de comunicação e atenção…As pessoas vêm ao seu encontro para ver o que se passa. Quando o bando pára a combinar novo objectivo, as pessoas juntam-se e participam dando opiniões. A corrida de As Gaivotas, movimentando-se em grupo pela baixa, rompe com o normal quotidiano… são várias as interacções… Depois de percorrerem parte da baixa, várias pessoas começam a formar público em redor da área de representação.
Pode-se dizer que com a intervenção de As Gaivotas aquele espaço mudou… animou o quotidiano… Alguém do público, no final de assistir às representações, comentava: Valha-nos isto para nos rirmos um bocadito. É pretensão de As Gaivotas a vivência e convivência do momento presente, num outro espaço – tempo, o ficcional…que só se constrói através da interacção público – espectadores…Essa comunicação aconteceu também neste dia… As Gaivotas transformaram o seu espaço envolvente…criaram, juntamente com quem atentou as suas acções, um momento extra – quotidiano…
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