domingo, 22 de junho de 2008

DIÁRIO DE BORDO

Coimbra, 20 de Junho de 2008



As Gaivotas iniciaram este novo dia de trabalho, repetindo os seus lazzi e fazendo novas descobertas.

































































Após esse tempo de preparação, os zanni saem para a rua, percorrendo parte da área circundante do pólo II da E.S.E.C.
















Partindo do local de ensaio já em personagem, o grupo de zanni transformou a área por onde foi passando… Ora entoando uma melodia para alguém, ora cumprimentando um transeunte mais apressado, os zanni interagiam continuamente com o meio…
















Nesta nova fase do processo, a transformação estética do personagem e o aprofundar da sua existência psico-física já se fazem notar. O tipo de personagem que interage com as pessoas na rua e os objectivos com que o fazem tornam-se mais definidos e claros.



Também é durante esta sessão que As Gaivotas contam a sua história na rua, apresentando-a a um público que se constitui para as atentar. Esta experiência traz uma nova oportunidade de aprendizagem e simultaneamente a concretização dos objectivos a que se propõem as gaivotas: só a partir da relação actores – público pode haver teatro. A constituição espontânea de um público em torno de personagens ficcionais com vida própria (que, no conjunto de suas acções, propõem situações, contam uma história) trouxe uma comunicação gratificante.


Depois de contarem a sua história, os zanni, decidiram regressar novamente ao pólo II da E.S.E.C. Mais uma vez, construíram diversos momentos de comunicação com quem passava na rua. O grupo de zanni, cada um com sua vida própria, sua personalidade, segue em conjunto o seu percurso… Mas antes de chegarem ao termo da sua jornada, são diversas vezes abordados, oferecendo, a quem quer comunicar com eles, ora uma dança, ora uma música, ou um cumprimento….transformando o ambiente da cidade e da sua rotina quotidiana…

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