sábado, 21 de junho de 2008

DIÁRIO DE BORDO

Coimbra, 18 de Junho de 2008

Nesta sessão, cada zanni desenvolveu e aprofundou detalhadamente o seu lazzi. Cada um destes lazzi será inserido, a critério do colectivo, na história a ser contada. Assim, com uma base sólida e concreta, poderão dia – a – dia improvisar e fazer novas descobertas.




Na observação dos lazzi, pode-se
constatar que, dentro do colectivo cada personagem desenvolve e afirma a sua individualidade e características próprias.
Se por um lado mesmo nas cenas colectivas se observa e consegue perceber a personalidade de cada personagem, por outro, nos lazzi, esta questão torna-se ainda mais concreta e objectivada.
A clareza da definição da personalidade de cada zanni, torna a apresentação ainda mais aliciante para quem vê, criando-se a expectativa decorrente dos conflitos de vontades opostas.






Depois de desenvolvido o seu trabalho, cada actor apresenta o seu lazzi ao colectivo, sendo que todos conhecem o trabalho de todos – pois é através de uma base concreta desenvolvida, que nasce a improvisação…Esta jornada de trabalho, embora realizada à porta fechada, em trabalho de laboratório e experimentação constante, revela-se fundamental e essencial para a apresentação a desenvolver na rua.

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